<br>Suíça ajuda <br>coesão na UE
O Estado helvético vai destinar, ao longo dos próximos dez anos, uma ajuda de mil milhões francos suíços (620 milhões de euros) para projectos de desenvolvimento na Polónia, Hungria, República Checa, Lituânia, Letónia, Eslováquia, Estónia, Eslovénia, Chipre e Malta, países que entraram na UE em Maio de 2004.
A decisão, aprovada pelo parlamento no início do ano, foi apoiada, no domingo, 26, em referendo, pela maioria dos eleitores suíços, os quais foram devidamente assegurados pelos os partidos defensores do «sim» de que os «mil milhões da coesão» seriam absorvidos sem sobressalto pelo orçamento normal do Estado, não implicando assim qualquer aumento de impostos.
Ao contrário do que as aparências fariam supor, esta ajuda, oficialmente designada «Contribuição para a redução das disparidades económicas e sociais na UE», não resultou de um súbito ataque de filantropia helvética, mas de um acordo ou, mais concretamente, de um negócio com a União Europeia, com a qual a Suíça mantém soberanas relações bilaterais.
Em troca desta pequena generosidade, a Suíça não só garantiu acesso privilegiado aos mercados comunitários, como assegurou que os seus bancos continuarão a praticar o segredo bancário - argumento comercial decisivo para certo tipo de clientela.
A decisão, aprovada pelo parlamento no início do ano, foi apoiada, no domingo, 26, em referendo, pela maioria dos eleitores suíços, os quais foram devidamente assegurados pelos os partidos defensores do «sim» de que os «mil milhões da coesão» seriam absorvidos sem sobressalto pelo orçamento normal do Estado, não implicando assim qualquer aumento de impostos.
Ao contrário do que as aparências fariam supor, esta ajuda, oficialmente designada «Contribuição para a redução das disparidades económicas e sociais na UE», não resultou de um súbito ataque de filantropia helvética, mas de um acordo ou, mais concretamente, de um negócio com a União Europeia, com a qual a Suíça mantém soberanas relações bilaterais.
Em troca desta pequena generosidade, a Suíça não só garantiu acesso privilegiado aos mercados comunitários, como assegurou que os seus bancos continuarão a praticar o segredo bancário - argumento comercial decisivo para certo tipo de clientela.